RODRIGO FIGUEIRA VENCE O GP VIRTUAL DO CANADÁ 2020

Rodrigo Figueira (Ferrari virtual) é pole em Gilles Villeneuve.

SINTONIZA LÁ

Rodrigo Figueira (Ferrari virtual), o showman da noite, repeti Azerbaijão e pede para aumentar o som e sintonizar a estação Ferrari virtual.

O pole position ocupa o lugar mais alto do podium e, se já não bastasse, crava a melhor volta 1:10.951.

Uma prova de duas partes, a primeira parte, vai do início até a volta 43, carregada de emoções fortes, ultrapassagens, toques e abandonos, valeu o ingresso. Já a segunda parte (volta 43 em diante), vem com o tempero de bandeiras amarelas, safety cars e relargadas.

Em ambos stints, Rodrigo Figueira foi o  protagonista, domina a prova de ponta a ponta, salvo duas voltas (18/19) que ficou na conta do regular Israel Silva (McLaren virtual). A propósito: Figueira, qual é a música?

‘Família ê Família A Família…’

“Vou ficar em poucas palavras,  só agradecer mesmo a minha  família, que torce por mim: meu  tio, minha esposa, minha mãe, minha irmã, meu sobrinho e meu filho”.

 (Rodrigo Figueira)

 Israel Vibration

O segundo lugar do podium não poderia ser de outro, se não de Israel Silva (McLaren virtual). O piloto larga em quarto lugar do grid, imprime a marcha do bom ritmo, levando o estandarte da McLaren para brilhar no podium. Mesmo com Anderson Roberto fazendo sombra, o piloto repeti Mônaco (Segundo lugar), somando assim, 72 pontos e um quarto lugar na competição.

Se o piloto em Baku não ‘vibrou’, Israel Vibration in Canada.

Team Ferrari

Fechando o top-3 do podium, vem Fred Fungaro (Ferrari virtual). O piloto largou em sexto lugar do pelotão, evoluindo ao podium. Com 27 pontos, Fungaro está entre os top-10 da competição.

Como um bom parceiro de time, soube conter a ânsia do retardatário Vinicius Ranieri e impedi-lo de qualquer tentativa de podium.

Se Anderson Roberto (BMW virtual)

estava firme em terceiro lugar (estava), Fungaro estava mais uma vez no lugar e na hora certa.

Muro dos Campeões

O piloto Vinicius Ranieri (McLaren virtual), segundo lugar no grid de largada, teve na volta de número cinco, um muro no meio do caminho, do podium e do campeonato.

Carimba o muro e sofre uma queda livre, tendo que galgar posições e remar até o consolo de um quarto lugar. O piloto que brilhou na Austrália, Espanha e Mônaco, perde o posto de líder, mas se mantém vivo para lutar (122 pontos). Um muro que separa três vitórias de cada lado (Figueira/Ranieri), a disputa entre os dois pilotos promete ainda, mais treze ‘capítulos’, nesta temporada.

Destaque

Em matéria de recuperação (vigésimo primeiro no grid), up grade e escalada (top-climber), ninguém melhor do que Eduardo Marcelino (Alfa Romeo virtual), um dos coadjuvantes da noite. Larga do fundo do pelotão para sacramentar um excelente quinto lugar. Já na largada, mostrou as credenciais, somando assim, 14 pontos na competição.

Top-6 

Largando em décimo lugar no grid, o piloto Mauro Botosso (Force India virtual) termina a prova em sexto lugar, com dignidade e resiliência. Somando os seus primeiros (8) pontos no campeonato. Em uma prova difícil, o piloto chegou a ficar em vigésimo primeiro lugar, termina a prova com méritos.

Welcome to Canada

Até a volta 43 nada de bandeiras amarelas na prova, aliás, amarelo mesmo, era a cor do carro do anfitrião da noite: O canadense Jean Pierre (Renault virtual). 

O piloto não amarelou, mostrou os dentes e toda a sua fúria em uma escalada insana. O piloto largou em décimo sétimo lugar, fez fila, flertou com o podium e termina a prova (com brilhantismo) em sétimo lugar, somando assim 16 pontos na competição.

Sandro Nocera (Toyota virtual), largou em sétimo no grid, finaliza a prova em um oitavo lugar, somando assim 49 pontos e um sétimo lugar no campeonato.

Wagner Vezzali (Red Bull virtual), largou em décimo quarto e sacramenta o nono lugar, somando os primeiros pontos da competição.

Márcio Abduch (Red Bull virtual), largou de pneus duros da décima quinta posição do grid, termina em décimo lugar na bacia das almas, somando assim, 30 pontos na competição.

Prova dos 9

Sim, em matéria de AV, a prova dos nove é e sempre será a prova dos dez (top-10). Vale lembrar: importa terminar a prova. Pelo grau de dificuldade, por um grid relativamente cheio (22), por um campeonato de tiro longo (21 etapas), por fatores extra pista (conexão), por muitos abandonos, por unidades de potência aquém do esperado e etc. Logo, terminar a prova é tarefa difícil por N fatores, onde arriscar é a premissa básica. Treinamento, concentração e, claro, um pouco de sorte não faz mal a ninguém.

Ao debutante Ader Fernando (Mercedes virtual) desejo uma boa sorte, afinal, o primeiro ano de RF1 Brasil serve como aprendizado e laboratório.

RF1 Brasil, automobilismo virtual levado a sério

Assista o VT completo da corrida e fique por dentro de todas as emoções

TEXTO: Leandro Ferreira

IMAGEM: FFRM

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